quarta-feira, 7 de julho de 2010

Aldeões Universais II

A aldeia torna-se o centro do universo
Quando a voz aldeã
Concentra em si própria
A dor e o amor
De todas as terras.

O choro da mulher e das crianças
As danças
São iguais
Com as mesmas lágrimas e risos

Menos ou mais coloridas
Mais ou menos sofridas ou ridas
A vida se repete
Em todas as eras e terras.

Em vidas
Nada é novo
O homem dança e ri
Chora e trama.

Ama.

 

Como sempre foi
Em todos os lugares
Nas camas e bares
Mesmo antes de haverem
Camas...e bares.


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