A aldeia torna-se o centro do universo
Quando a voz aldeã
Concentra em si própria
A dor e o amor
De todas as terras.
O choro da mulher e das crianças
As danças
São iguais
Com as mesmas lágrimas e risos
Menos ou mais coloridas
Mais ou menos sofridas ou ridas
A vida se repete
Em todas as eras e terras.
Em vidas
Nada é novo
O homem dança e ri
Chora e trama.
Ama.
Como sempre foi
Em todos os lugares
Nas camas e bares
Mesmo antes de haverem
Camas...e bares.
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