Escrever ou não escrever, eis a questão!
Bem ao tempo em que chega a feira do livro de Porto Alegre e a jornada de literatura de Passo Fundo, vem a mim uma ou duas coisas sobre a palavra escrita.
Quando comecei a brincadeira de escrever, fui conduzido a este mundo pelas mãos de alguns pares que, achavam eles, escrever alguma coisa os tornava melhores que a maioria e os revestia de uma aura de intelectualidade e sabedoria.
Agora me vem esta coisa de blog e outras coisas que nos remetem ao mundo do virtual, mesmo que alguns não percebam, estamos escrevendo para o mundo(sei lá, até para outros mundos, talvez também ligados na Internet interplanetaria(que besteira)).
Então podemos até pensar que a responsabilidade aumenta, mas acho que as pessoas descobriram mais um lugar para jogar as coisas que pensam, acham que pensam ou ainda querem que os outros pensem que elas pensam(agora complicou). Volte e leia o parágrafo de novo, devagar.........
Mas voltando lá aos amigos, que brincavam de escrever tentando parecer inteligentes, liam livros do Machado de Assis, Graciliano Ramos e outros que eram recomendados pelos seus professores.
Sentavam às mesas dos bares discutindo, do alto de seus 16, 17 anos, na plenitude do ensino médio e toda a sabedoria que isto significa, sobre estilos, títulos, quem era melhor, pior, mesmo que isto não significasse nada para eles.
O importante era discutir estes assuntos e ter o cuidado para que as pessoas das mesas vizinhas ouvissem parte das conversas, principalmente se fossem do sexo feminino.
Quanto escritores ruins saíram dali, inclusive este que vos fala (ou escreve).
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